A voz do Silêncio
Olá, tem alguém aí?De tempos em tempos a gente se encontraDe tempos em tempos você me chamaE o que posso fazer a não ser aceitar?
Olá, tem alguém aí?De tempos em tempos a gente se encontraDe tempos em tempos você me chamaE o que posso fazer a não ser aceitar?
Não machuca maisNão maisQuer saber como é?A sensação de não dor?Esse é o tratoO pactoNós trocamos as pelesSairemos desses concretosPelas colinas, farejo o certoFloresta a
Eu aperto os dedos contra minha faceEu aperto os dedos contra os meus olhosEu não quero verSó assim para de doer E se eu morrer
Os olhos que percorremNo meu corpo, nada veemUm ponto cego no cantoEm que me encontro Minha pele cristalCoberta por medos geladosMe protege da friezaQue vocês
Suas folhas em mim, crescemTransbordado de emoções, você navegaReina pura e sóE suas raizes não tocam ao chão Uma homenagem a Reinos e RainhasEnvolto de
Eu estou aqui de novoDentro de vocêE é tão bom ficar aquiMas eu não posso ficar por muito tempoEu flutuo em volta de um líquido
Você não me assimilaVocê não me percebePois sua matéria é brutaDensa e pesada Você é só TEREnquanto eu sou SERVocê vem e vaiEu sempre estouSuas
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